UBER: O PERIGO DO SEQUESTRADOR ESTAR AO VOLANTE
O título pode ser visto como escandaloso, mas há dois casos já noticiados de que clientes que solicitaram serviço pelo aplicativo UBER teriam escapado por pouco de serem vítimas de criminosos que podem estar tentando a aplicar sequestros relâmpagos.
Sugiro a leitura da matéria do site da uol, que vc pode acessar no endereço a seguir, sobre Uber.
https://noticias.uol.com.br/confere/ultimas-noticias/2017/12/26/criminosos-estao-usando-dados-do-uber-e-possivel-hackear-o-aplicativo.htm
terça-feira, 26 de dezembro de 2017
terça-feira, 12 de dezembro de 2017
ARTIGO: POMBOS - DE INOFENSIVOS ELES NÃO TÊM NADA!
Pombos: de inofensivos eles não têm nada!
Lúcio Albuquerque, repórter (*)
Animais com imensa prevalência
em ambientes urbanos, de fácil multiplicação, muito dóceis, praticamente
inofensivos, presentes em praças, prédios e outros locais – preferencialmente –
onde tenham condições de se alimentar e nidificar, associados ainda à figura da
paz (sendo comuns em imagens de ícones católicos) e heróis de guerras, inclusive as duas
mundiais quando foram usados para levar ou trazer mensagens, você já adivinhou
de que tipo de ave estou comentando o pombo doméstico, nome científico Columba livia.
Há alguns meses assinei matéria
divulgada em vários sites e no Jornal Alto Madeira, sobre a infestação de
pombos em locais de grande concentração pública em Porto Velho, como o início
do Espaço Alternativo – em frente à vila dos Sargentos da Aeronáutica, no
entorno do lago do Parque da Cidade e nas feiras.
Ontem na chamada do programa “Mais
você” o tema era justamente o que, apesar de todas suas alegadas qualidades, pode
representar para a saúde humana o contato com as fezes desses bichinhos o que, inclusive, um sobrinho meu, fármaco bioquímico, há uns cinco anos, usou como
tema de sua dissertação de mestrado o que, quando ele falou eu até pensei que
era brincadeira, mas além de sua explicação e depois uma pesquisa na maior
fonte de consulta que o mundo possui, a internet, comprovou.
O contato com as fezes do pombo
pode afetar muito a saúde da pessoa, gerando a criptococose, também chamada
meningite criptocócica, sendo a principal doença transmitida pela ave. Além de
outras, só ela é responsável por incidência superior a 30% de mortes entre os
infectados.
Esse contato,
que pode ser gerado inclusive pela poeira das fezes secas dos animais misturada à poeira urbana, desde uma alergia cutânea, chegando a problemas graves
de respiração e afetar o sistema nervoso central, mas, pelo visto, a Medicina ainda
não tem condições de dar um diagnóstico imediato do problema, o que facilita o
alto índice de mortalidade dos infectados.
O problema é maior por alguns
motivos, talvez o maior deles porque associada sempre à figura da candura e da
paz, a ave atrai atenção, sendo beneficiada por alimentos abandonados ou, ainda
pelos que as pessoas, como no Parque da Cidade e no Espaço Alternativo, levam
de casa para dar aos pombos.
Nada contra os pombos,
simples aves que circulam e alegram os ambientes, mas a quantidade deles, que
vem aumentando em Porto Velho, já deveria ter motivado os responsáveis pela saúde
pública a uma ação, que pode até gerar protestos de amantes das aves, em benefício
da própria saúde pública.
Aliás, uma maneira simples de
evitar a proliferação é não dar comida a eles nem jogar restos de comida em
suas áreas de concentração. Só isso, com certeza, já vai ajudar a evitar males
maiores, o principal deles a morte de infectados.
Inté outro dia, se Deus
quiser!
domingo, 10 de dezembro de 2017
CONTA GOTAS
10 12 17
Lúcio Albuquerque, repórter
AUTOCRÍTICA
Cobrar ética a jogador de futebol é coisa de quem não quer ir a lugar algum. Lembram do gol de mão do Maradona? Daquele outro num jogo que classificou - com gol de mão - a França para uma Copa? Isso veio quando assisti entrevista do atacante Jô, do Corintians, sobre ter ficado empatado na artilharia do Brasileirão com o Henrique Dourado, do Fluminense. "Grande parte dos gols dele foram de pênalti", disse Jô. Mas é melhor que tenham sido de pênalti, onde as chances de errar são grandes, do que fazer gol com a mão, como Jô fez contra o Vasco.
ETERNOS INSATISFEITOS
Há os que reclamam de tudo. Outro dia um camarada que várias vezes reclamou que o calor estava demais. Neste domingo o mesmo cara vem reclamar que "está chovendo muito". Ele é do time dos "eternos insatisfeitos", e pelo visto tem muita por aí que também "veste essa camisa".
ASSEMBLEIA
Não. Nem sindical nem política. Ontem foi dia de assembleia pastoral na paróquia Sagrada Família, no Bairro Embratel, de onde saíram propostas para a atuação da comunidade liderada pelo padre Geraldo.
ACLER
O presidente da Academia de Letras de Rondônia, o poeta Pedro Albino, está convocando os membros para a eleição da diretoria da ACLER - biênio 2018/2019, nesta quinta-feira,14, no auditório da Biblioteca Francisco Meirelles, no horário das 19 às 20:30 Hs.
NOVO LIVRO
Decano da Imprensa amazônica, com mais de 60 anos de caminhada - será que é decano do Brasil? - o jornalista Euro Tourinho está preparando um livro sobre a caminhada centenária do jornal Alto Madeira, contando principalmente os bastidores do diário cuja última edição foi dia 1 de outubro.
VICE - GOVERNADOR?
Tem muito gene por aí apostando que o professor Daniel Pereira, atual vice-governador do Estado, está pronto para disputar o governo ano que vem.
10 12 17
Lúcio Albuquerque, repórter
AUTOCRÍTICA
Cobrar ética a jogador de futebol é coisa de quem não quer ir a lugar algum. Lembram do gol de mão do Maradona? Daquele outro num jogo que classificou - com gol de mão - a França para uma Copa? Isso veio quando assisti entrevista do atacante Jô, do Corintians, sobre ter ficado empatado na artilharia do Brasileirão com o Henrique Dourado, do Fluminense. "Grande parte dos gols dele foram de pênalti", disse Jô. Mas é melhor que tenham sido de pênalti, onde as chances de errar são grandes, do que fazer gol com a mão, como Jô fez contra o Vasco.
ETERNOS INSATISFEITOS
Há os que reclamam de tudo. Outro dia um camarada que várias vezes reclamou que o calor estava demais. Neste domingo o mesmo cara vem reclamar que "está chovendo muito". Ele é do time dos "eternos insatisfeitos", e pelo visto tem muita por aí que também "veste essa camisa".
ASSEMBLEIA
Não. Nem sindical nem política. Ontem foi dia de assembleia pastoral na paróquia Sagrada Família, no Bairro Embratel, de onde saíram propostas para a atuação da comunidade liderada pelo padre Geraldo.
ACLER
O presidente da Academia de Letras de Rondônia, o poeta Pedro Albino, está convocando os membros para a eleição da diretoria da ACLER - biênio 2018/2019, nesta quinta-feira,14, no auditório da Biblioteca Francisco Meirelles, no horário das 19 às 20:30 Hs.
NOVO LIVRO
Decano da Imprensa amazônica, com mais de 60 anos de caminhada - será que é decano do Brasil? - o jornalista Euro Tourinho está preparando um livro sobre a caminhada centenária do jornal Alto Madeira, contando principalmente os bastidores do diário cuja última edição foi dia 1 de outubro.
VICE - GOVERNADOR?
Tem muito gene por aí apostando que o professor Daniel Pereira, atual vice-governador do Estado, está pronto para disputar o governo ano que vem.
NO FAROESTE DO INÍCIO DOS TEMPOS
Era novembro de 1975. Até
Vilhena fui de avião, um monomotor alugado pelo jornal, mas como queria
conhecer melhor a terra e sua gente, o contrato foi só até lá. Na volta, para
Porto Velho, ônibus. E foi quando eu entendi que aquela gente que vinha sabe
Deus como, e que desafiava tudo para fazer o que somos hoje, tinha muitas
histórias para contar.
O
ônibus estava lotado e sempre entrava mais gente. Buracos, lama, janelas
abertas para ventilar e encher os pulmões de poeira ou respingos dos atoleiros,
Pimenta Bueno até que já tinha alguma estrutura, mas Cacoal era apenas um lugarejo que até pouco tempo era chamada "Nova Cassilândia". Em
Presidente Médici, que os moradores de Vila Rondônia (Ji-Paraná) chamavam
pejorativamente de “pela jegue”, o ônibus parou na “rodoviária”, em realidade
um boteco e de repente me vi em pleno far west.
Dois
camaradas chegaram montados a cavalo, ambos com revólveres nas cintas,
chapelões, botas com esporas, amarraram os animais num poste ali em frente,
entraram e ficaram bebericando. Pela reação das pessoas os caras deveriam ter
fama, porque muitos arredaram para o lado para eles chegarem ao balcão.
Creio
que o motorista – àquela altura era a Viação Mota – entendeu que o melhor era
cair fora, entrou no ônibus, buzinou, acelerou e em menos de um minuto quase
uma centena de passageiros já estavam “acomodados”.
Talvez
ele tenha pensado dentro da ilógica de que “mais vale um covarde vivo do que um
herói morto”. E vamos para Vila Rondônia, quase três horas nos 35 quilômetros .
(Uma das histórias do meu livro "A Cesta Página de um repórter de província" que deve ir para a gráfica ainda este mês)
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