ÍNDIO APRENDEU MALANDRAGEM DE BRANCO
A extorsão já acontece há muito com o beneplácito de quem deve aplicar
a Lei
Para quem viaja pela BR-174, no sul
rondoniense, não soou como novidade a notícia de que índios daquela região,
estejam achacando motoristas e passageiros, agora com uma nova desculpa, a de
estarem angariando fundos para uma suposta viagem a Brasília, para protestar
contra mudanças na legislação Trabalhista.
Há muitos anos, e bota
tempo nisso, índios daquela região cobram pedágio a condutores de veículos e
passageiros, sempre sob alegações as mais diversas, fato que não é possível que
seja do desconhecimento das autoridades, inclusive com certeza das federais.
Partindo do ponto de vista
que índio – o da tribo, normalmente não trabalha com carteira assinada e até
tem toda uma estrutura oficial de proteção etc (pode até não funcionar, mas
está na Lei), é meio complicado entender o que um a delegação de 80 índios vai
fazer em Brasília, afora que seja passear.
Mas ao invés de produzir
para alugar o veículo, ganhando do próprio suor os recursos necessários para
tal, ou conseguir com uma das muitas entidades que dizem trabalhar em defesa
dos indígenas, eles apenas repetiram o que fazem sempre – e não só ali, até
porque na rodovia que liga Manaus a Roraima, uma tribo faz isso costumeiramente
– e deram agora a desculpa de que é para fazer uma viagem alugando um ônibus.
Não há dúvida: índio
pratica a malandragem que viu branco usar, e, como o branco, sempre arrumando
uma desculpa, apesar de, no caso da extorsão na BR-174, estarem infringindo a
Constituição Federal no tocante ao direito de ir e vir, o que também fazem
brancos e da mesma forma sem qualquer ação contrária de quem tem de fazer valer
a Lei.
E ninguém tenha dúvida: se um motorista ou quem quer que
seja decidir não “contribuir” com a proposta dos índios, podem crer vai ter
retaliação, e coitado do não índio que reagir, porque logo entes que alegam
defender os grupos étnicos e os direitos humanos, logo vão se mobilizar, não
pela prevalência da Lei, mas sim, contra quem se negar a pagar um “pedágio”
cobrado numa estrada pública pelo qual quem está sendo extorquido já pagou, em
forma de impostos.
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RONDÔNIA
ANALFABETOS 11%. E OS "FUNCIONAIS"?
A atual administração da
Federação das Indústrias apresenta uma faceta interessante, e louvável,
representada pela preocupação com a melhora da qualidade da Educação em
Rondônia, mas não na construção de escolas como muitos gestores fazem,
pensando tipo o paulista Ademar de Barros, para quem governar era “construir
estradas”.
O presidente Marcelo Thomé
tem preferido nessa área da Educação, “construir estradas” abrindo debate sobre
projetos do setor, conseguindo para tal a importante adesão de segmentos
diversos.
Agora a Fiero está
apoiando outro projeto, sem qualquer dúvida muito importante, e cujo objetivo é
zerar – seria melhor dizer “reduzir ao mínimo?” – o índice de analfabetismo no
Estado, o programa “Rondônia Alfabetizado”. Segundo se anuncia, temos por aqui
algo em torno de 11% de pessoas que se enquadram no perfil de não saberem ler,
e é esse universo a que se destina a
proposta a que a Fiero está entrando.
Aqui há uma questão que
precisa ser entendida: diz-se “não alfabetizada”, a pessoa que não sabe ler.
Mas como chamar àquelas que mesmo sabendo juntar as letras, formar as palavras,
recitar frases, mas não conseguem entender o que repetem?
Se considerarmos citações
de diversos educadores, e não só de Rondônia, a chaga do analfabetismo é muito
maior do que as estatísticas mostram. E os 11% daqui abaixo da realidade que se
encontra na escola e na vida profissional.
Recentemente uma
importante figura da Educação em nosso Estado, professor da UNIR, disse com
todas as letras que alunos de curso superior chegam à sala de aula e não são capazes
de ler um texto sem gaguejar, ficando pior quando se pede que interprete.
Esse grupo, formado pelos
que são chamados “alfabetizados”, mas que não entendem e nem conseguem
desenvolver um raciocínio em cima do que leram forma, com certeza, o que se chama
de “analfabeto funcional” e é um contingente enorme tanto em nosso Estado
quanto no restante do país.
E a situação tende a ficar
muito pior com as novas técnicas educacionais, ainda mais porque há estímulo
para uso de “mídias” e do “control c”, control v” e aí, se não houver uma
mexida real no que acontece agora, podem escrever, vai ficar cada vez pior.
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