(Do livro "O Telefone de Deus", em fase de edição)
O deputado, representante
de importante município da zona central
do Estado na
legislatura 1987/1991 vai saindo da Assembleia e um
assessor chega correndo.
“Deputado, morreu o fulano, daquela família amiga sua em Cacoal. O corpo
está no
Hospital de Base e querem que leve para enterrar lá”.
O deputado foi ao
HB, mandou botar o corpo na caminhonete e seguiu pela BR-364.
Perto de Ariquemes foi
parado pela Polícia Rodoviária. O guarda disse que não podia
carregar o corpo ali, que tinha de ser em viatura própria, essas coisas.
Argumenta dali, explica dali, mas o rodoviário não se abala: “É a lei”.
Aí o
deputado manda que os guardas, se o corpo não pode ir, tirem do carro e
fiquem com ele.
Acabou a confusão: os guardas decidiram que o deputado
podia seguir em frente levando o corpo na caminhonete mesmo.
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