quarta-feira, 1 de julho de 2009

MADEIRA-MAMORÉ

Há exatos 37 anos, ontem, 1º de julho, ouviu-se pela última vez o soar da sirene de um trem da Madeira-Mamoré. Era 1972 e houve uma ceriônia solene, conforme o historiador Abnael Machado de lima contou em entrevista que me concedeu quando eu ancorava o programa "Gente de Opinião".
A data pode parecer triste para quem viveu a Madeira-Mamoré e talvez por isso não houve qualquer manifestação (pelo menos não vi, e se estiver errado já peço desculpas) inclusive de quem se diz "amigo" da ferrovia.
Uma vez fiz um comentário a respeito do assunto e só não fui agredido por um cidadão que se disse membro de tal confraria porque reagi.
A Madeira-Mamoré cumpriu seu papel social e econômico para a região, mas é preciso colocá-la na História e não tentar culpar este ou aquele pela sua extinção.
Hoje, o que deveriame ra deixar de lado picuinhas e permitir que sua memória viva, mas recuperada e servindo como ponto de histórica, de turismo e rendimentos.
Mas, pelo visto, isso é coisa que poucos querem.

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