segunda-feira, 27 de julho de 2009

AMEAÇA

Seu Benu está lendo com lente de aumento o livro Da Caixa Francesa à Internet, que será lançado sexta-feira, dia 31, à noite, na Casa Ivan Marrocos, sobre os 100 anos da Imprensa em Rondônia. "Não vá pensar que vou deixar passar só porque é obra sua", ameaçou ao autor Lúcio Albuquerque.

FANTASMAGÓRICA

"Seu Benu", de tanto escavacar o que os outros escrevem ou dizem, anda recebendo contribuições. Nesta segunda-feira, 27, chegou mais uma, de um "leitor do Diário da Amazônia", que assinou apenas "minierinho", relativo a texto sobre a Vila de Mutum. "É que a matéria demonstra claramente ser possível enxergar fantasmas. Pelo menos é o que uma legenda diz", e o velho marinheiro leu a dita cuja: A mulher de Pereira enterrada no cemitério de Mutum. "É a chamada legenda fantasmagórica. Buuuuuuuuuuuu!", anunciou.

TUDO ERRADO

"Seu" Benu, que já estava "uma arara" (termo que no Amazonas significa "nuito zangado") por causa da arbitragem "caseira" no jogo Brasil 3x2 Sérvia, na final da Liga Mundial, teve quase um ataque de nervos quando leu a matéria do jogo, no site www.oglobo.globo.com.
"O redator deve ter saído de um daqueles bailes funk onde, dizem, rola tudo", vociferava o velho bardo itacoatiarense, ou então é torcedor do Corintians, revoltado com a goleada que o Obina aplicou nos "mosqueteiros", dizia, enquanto eu, que não havia lidonada, de nada entendia.
"Está aqui", dizia ele mostrando a tela do computador, e só então entendi que o redator da matéria Brasil vence a Sérvia e conquista o octa da Liga Mundial de Vôlei estava, realmente, desconectado. "Esse cara gerou uma salada doida".
É que logo na primeira linha, o redator tocou lá: Um ano após a prata nos Jogos Olímpicos de Sidney, a renovada seleção....
"Estive revendo meus arquivos. Pensei que eles estavam errados, mas o redator me deu um banho. A seleção masculina em 2000 ficou de fora do pódio, em Sidney. Em 2004, em Atenas, foi campeã. E ano passado, como ele cita, levamos aquele banho dos Estados Unidos e ficamos com a prata, mas foi em Pequim.
Como entendedor do vôlei, seu Benu não perdoou o técnico Bernardinho: "Aquele jogo contra os Estados Unidos nós perdemos porque o Ricardinho foi colocado fora da seleção. Como é que se bota fora da seleção o melhor levantador do mundo?". Essa eu mandei que ele pergunte à CBV.

sábado, 11 de julho de 2009

INSEGURANÇA

Aumentou, e muito, o índice de insegurança em Porto Velho. E não se pode atribuir só ao crescimento da cidade.
O governo anuncia que contratou mais não sei quantas centenas de policiais, c omprou não sei quantas viaturas, etc, etc.
Mas, a cada dia, o medo, a insegurança, o temor de ser a próxima vítima, aumentam em Porto Velho.
Blitzes nas ruas e nas rodovias é coisa tão difícil que mais parece orelha de freira. No trânsito, a briga entre o governo e a prefeitura acaba gerando mais dificuldades para quem sustenta os dois, o contribuinte.
E haja, cada dia mais, despesa do cidadão com segurança para si, sua família, sua casa, seus negócios, quando cada um de nós já paga impostos para isso. Só que quem tem a obrigação de cumprir a Lei não o faz.

FORA DE ÉPOCA

Taí uma pergunta que eu gostaria de ter respondida:
Qual o interesse público real em colcoar placa com slogan do governo na lateral de trio elétrico no carnaval fora de época?

Me fizeram a pergunta ainda há pouco, numa loja de equipamentos de informática.

Alguém responde?

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Fiscalização

Dois agentes municipais de trânsito, "armados" de canetas e blocos estavam anotando carros que, pela ótica deles, estariam estacionados em lugar errado, na noite de domingo, nas proximidades do Flor do Maracuja.
Nada contra eles estarem cumprindo suas missões, mas, por qual motivo esse grupamento não atua no dia-a-dia da cidade, orientando o tráfego bagunçado da capital?
Agir só em ocasiões especiais não me parece muito coerente.

Sugestão de leitura

quem quer conhecer a trajetória da Educação em Rondônia no período do Território, não pode deixar de ler a tese do professor Pascoal Aguiar sobre o assunto.
No endereço http://web.letras.up.pt/7clbheporto/trabalhos_finais/eixo5/IE609.pdf encontra um material muito bom sobre as "filhas de Dom Rey", as jovens filhas de famílias das barrancas do Rio Guaporé que foram levadas para Guajará-Mirim, pelo sacerdote católico, para estudar.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

EXCELENTE IDÉIA

Políticos obrigados a matricular seus filhos em escolas públicas.
Pode ser que, assim, os políticos, que tanto falam em educação, em investimentos na educação, em respeito ao professor, decidam realmente cumpriro que apregoam sempre que há eleição à vista.
O projeto de lei é do senador Cristõvão Buarque, e já se encontra tramitando no Senado.

Agora, falando francamente, você acha que o Senador vai aprovar?
Mas, até que pode: basta que cada um de nós comecemos a pressionar senadores e deputados, fazendo com que vire uma onda e, aí, a pressão acabe aprovando a lei.

O duro, no entanto, vai ser cumprir a dita cuja.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

ANUIDADE

A troco de que procuradores do Estado e Defensores Públicos devem ter anuidades da OAB pagas pelo contribuinte?
Ora, ouvi de um cidadão que os procuradores defendem o Estado. Sim, mas eles o fazem gratuitamente? Quanto ganha um Procurador ou um Defensor Público?
Comparem quanto ganha um desses profissionais em relação ao que ganha um enfermeiro, um professor ou outro profissional qualquer, do quadro de servidores do Estado e para cujo ingresso se exige curso superior.
E por que o Estado não paga as anuidades dos outros?
Onde anda o "princípio de isonomia"?

MADEIRA-MAMORÉ

Há exatos 37 anos, ontem, 1º de julho, ouviu-se pela última vez o soar da sirene de um trem da Madeira-Mamoré. Era 1972 e houve uma ceriônia solene, conforme o historiador Abnael Machado de lima contou em entrevista que me concedeu quando eu ancorava o programa "Gente de Opinião".
A data pode parecer triste para quem viveu a Madeira-Mamoré e talvez por isso não houve qualquer manifestação (pelo menos não vi, e se estiver errado já peço desculpas) inclusive de quem se diz "amigo" da ferrovia.
Uma vez fiz um comentário a respeito do assunto e só não fui agredido por um cidadão que se disse membro de tal confraria porque reagi.
A Madeira-Mamoré cumpriu seu papel social e econômico para a região, mas é preciso colocá-la na História e não tentar culpar este ou aquele pela sua extinção.
Hoje, o que deveriame ra deixar de lado picuinhas e permitir que sua memória viva, mas recuperada e servindo como ponto de histórica, de turismo e rendimentos.
Mas, pelo visto, isso é coisa que poucos querem.